Os protestos do povo colombiano contra a reforma tributária proposta pelo governo local e a repressão policial ganharam mais desdobramentos no mundo do futebol. Depois de manifestações que afetaram a realização de partidas da Copa Libertadores na última semana, dessa vez a revolta foi direcionada contra a realização da Copa América na Colômbia.
Manifestantes se reuniram nos arredores do estádio El Campín, na capital Bogotá, e pediram que o torneio que reúne as seleções do continente não seja realizado em solo colombiano. Inicialmente, a Copa América está prevista para ter seus jogos divididos entre Argentina e Colômbia. Final e decisão de terceiro lugar seriam realizados em Barranquilla e Bogotá, respectivamente.
A Copa América tem início previsto para 13 de junho. A final acontece em 10 de julho. A seleção brasileira jogará a primeira fase na Colômbia, passando pelas cidades de Medellín, Cali, Barranquilla e Bogotá. No Grupo B, além do Brasil e do time da casa, estão Equador, Peru e Venezuela. Na Argentina, jogarão a seleção local e também Uruguai, Chile, Bolívia e Paraguai.
Diante dos protestos na Colômbia e com o cenário da pandemia de covid-19 cada vez mais incerto, a Conmebol já admite realizar o torneio, em sua totalidade, em uma única sede. A Argentina se diz preparada para receber os jogos da competição. O presidente Alberto Fernández, em entrevista a uma rádio local, afirmou que se cumpridos os protocolos, não haverá problema em receber todas as partidas da Copa América.
“Se todos os protocolos forem cumpridos, estamos dispostos a ver a possibilidade de sediarmos sozinhos”, afirmou o chefe do executivo argentino.
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